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Mostrando postagens de junho, 2017

Roland Garros - a DISNEY do tênis

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Roland Garros é a Disney do tênis! Logo na entrada, ou melhor, por toda a fila que enfrentamos desde a rua até a entrada, encontramos recepcionistas sorridentes, disponíveis e dispostas a fornecer todo e qualquer tipo de informação. Filas imensas para entrar, com quinhentas revistas de bolsas, sendo que na última ainda existe a “fouille”, ou seja, você é literalmente revistado/apalpado. Roland Garros é uma festa muito além do jogo de tênis. Há os que vão para tirar selfies, outros para ver o jogo de tênis e ainda um terceiro grupo, no qual eu me incluo, que vai pela “farra”. Fui pela farra, mas acabei apaixonada pelos jogos! O esquema é impressionante. Os ingressos são comprados com meses de antecedência e chegam no seu e-mail. Os bilhetes têm que ser identificados com seu nome e dados pessoais. No dia, na entrada, passa o ingresso numa máquina de leitura de código e aí recebe outro ticket, devidamente personalizado. Este tem que ser apresentado para e

Olga e Picasso

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Não conhecia Olga Picasso . Uma bailarina fisgada por Picasso e que se tornou sua esposa. Logo no começo da exposição, no Museu Picasso, vemos um trecho das palavras ditas no seu casamento: “Nous sommes soussignés Olga Khokhlova et Pablo Picasso (sic) de vivre jusqu’a la mort en paix et amour. Celui qui cassera ce contrat será condamné à mort”. Meio trágico! Mas isso me deu ainda mais curiosidade sobre a exposição. Em 1921, Picasso já era rico e famoso. A mãe de Olga escreve da Rússia, dizendo que finalmente ia conseguir ver os quadros do marido da sua filha. Os quadros de Olga sempre trazem uma certa melancolia e tristeza no olhar, ao contrário das suas fotos antes do casamento, nas quais aparece ainda bem jovem, com todo o resplendor das bailarinas. Ainda com Olga em casa, Picasso começa um romance com Marie Thérèse, de apenas 17 anos. E aí, fico pensando na quebra do contrato e em quem foi condenado à morte...  Mais tar