Roland Garros - a DISNEY do tênis



Roland Garros é a Disney do tênis!

Logo na entrada, ou melhor, por toda a fila que enfrentamos desde a rua até a entrada, encontramos recepcionistas sorridentes, disponíveis e dispostas a fornecer todo e qualquer tipo de informação. Filas imensas para entrar, com quinhentas revistas de bolsas, sendo que na última ainda existe a “fouille”, ou seja, você é literalmente revistado/apalpado.

Roland Garros é uma festa muito além do jogo de tênis.

Há os que vão para tirar selfies, outros para ver o jogo de tênis e ainda um terceiro grupo, no qual eu me incluo, que vai pela “farra”.

Fui pela farra, mas acabei apaixonada pelos jogos!


O esquema é impressionante. Os ingressos são comprados com meses de antecedência e chegam no seu e-mail. Os bilhetes têm que ser identificados com seu nome e dados pessoais.

No dia, na entrada, passa o ingresso numa máquina de leitura de código e aí recebe outro ticket, devidamente personalizado. Este tem que ser apresentado para entrar nas quadras principais, a saber; Philippe Chartrier, Suzanne-Lenglen ou Court 1.



Tudo é muito bem organizado para o torneio. Logo na entrada, você pega um jornalzinho com a programação do dia e com os resultados dos dias anteriores. Existe também a possibilidade doe usar o aplicativo que tem todas as informações. Assim, a gente fica sabendo quem joga contra quem, em qual quadra, qual foi o resultado, etc. É ótimo. Recomendo.

O lugar é incrível. Respira-se tênis e glamour!


E há glamour para todos os orçamentos. Se não for possível pagar o preço das grandes “court”, é possível sentar confortavelmente numas das cadeiras quase “espreguiçadeiras” ou se deitar nas grandes almofadas instaladas na praça central e assistir aos grandes jogos no telão. Se der sorte, a gente ainda pode ver um dos jogadores passar no caminho.




Quando tiver sede, aposte numa Perrier, que é uma das patrocinadoras, ou Evian, mas compre muitas tão logo você chegue, pois fui sedenta comprar e enfrentei uma longa fila...e quando chegou na minha vez, a água tinha acabado! Tive que ir para outro stand e enfrentar outra fila. Bom, se não tiver paciência, peça ao seu marido para comprar para você! Esta é sempre a melhor opção! 



Aliás, muitas filas. Para um pequeno café, uma longa fila. Para os sanduíches, outra longa fila. Para os lounges/ restaurantes, outras grandes filas. Mas, fica a dica, se quiser fazer um lanche rápido, faça enquanto duram os jogos. Tão logo eles acabam, as pessoas descem para os restaurantes, bares e lojinhas.



A menor fila era a do stand da Moet & Chandon! Enfrentei-a com muito gosto! E valeu a pena, era pequena e aquelas deliciosas e leves borbulhas mataram a minha sede!









E aposte no sorvete! Várias carrocinhas e stands da Haagen Das.


Gente de topo o tipo. Muito estrangeiro vermelho do sol! Muita gente elegante. Outros bem mal arrumados! Várias línguas. Muitos brasileiros!





Vimos vários jogos de brasileiros e torcemos com muito fervor. Bravos guerreiros!







Muitas lojinhas com material para tênis, toalhas, bolsinhas, etc. Lacoste, Adidas, Babolat...Ou seja, entre um jogo e outro tem muita diversão.





Fiquei impressionada com os uniformes, nem tanto com os dos jogadores, mas com os das equipes de trabalho. Todos devidamente uniformizados, dos pés à cabeça, do boleiro ao juiz, passando pelas recepcionistas (todas, diga-se de passagem, com o cabelo preso e suavemente maquiadas – belas meninas e também belos meninos). O impecável uniforme Lacoste deixa qualquer um elegante!






A Lacoste impera, mas quem reina é o Nadal. Simpático na chegada, concentrado durante os jogos e com um sorriso de campeão, conquista o público. Ganhou pela décima vez o torneio. Simpatia em pessoa também, por quem o torneio tem um grande carinho, é o nosso Guga. Merecidamente.




O ingresso é caro. Para a final, acho que o mais barato estava em torno de 1.600 Euros. Claro que a final assistimos em casa! Durante todo o torneio, o preço vai aumentando. Óbvio. Logo nos primeiros dias, é relativamente fácil conseguir ingressos mais em conta para as quadras principais. Se o orçamento estiver apertado, vale a pena comprar somente a entrada, cerca de 30 Euros. Com este ingresso, o acesso é somente para as quadras anexas, que também são ótimas. Não não têm a grandiosidade da Philippe Chartrier, mas dá para assistir aos jogos bem de pertinho. Eu diria que todas são ótimas experiências.

Enfim, um super programa para quem gosta de tênis, para quem joga tênis, ou para quem, simplesmente, gosta de uma farra!

Fica a dica:








































































Comentários

  1. Maravilha Gi! Que delícia ler esses seus relatos! É como curtir e farrear aí junto com vc. 😘 😘 😘

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