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Mostrando postagens de abril, 2017

Eleições presidenciais na França

As eleições presidenciais serão no próximo domingo, dia 23/04, primeiro turno. São 11 candidatos. Mas, considero apenas os 4 que tem realmente condições de ir para o segundo turno. ·          Emanuel Macron ·          Jean Luc Melenchon ·          François Fillon ·          Marine Le Pen Corre por fora, mas praticamente sem chances, o candidato do PS (partido do atual presidente François Hollande), Mr. Benoît Hamon. Começo pelo candidato menos expressivo, Benoît Hamon. O que poderia ser uma vantagem enorme, é o seu pior pecado: ser o candidato do mesmo partido de um presidente que não caiu nas graças do povo francês. Ao contrário, o povo não gosta do François Hollande. Não sei se por causa de uma administração fraca, com vários problemas, como aumento do desemprego, problemas de terrorismo, etc. Ou se, porque foi “corneado” e porque “corneou”. Aliás, nunca mais vi a sua loirinha, atriz, que causou tanto furor. Se for por isso, minha gente, só lamento, porque então tem mu

Eu não estava na Champs Elysées

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Não, eu não estava na Avenue Champs Elysées no momento do atentado. Eu estava assistindo televisão em casa. Tão logo soube do acontecido, apressei-me em passar um WhatsApp para a minha mãe, dizendo que eu estava bem, que estava em casa. Isso não a impediu de me ligar tarde da noite para saber se eu estava bem. E, vendo a minha cara de sono na telinha, ainda disse “que bonitinha a cara de sono! ”. Pode? Mãe é assim mesmo, não é? Eu estava em casa, acompanhei as notícias e li tudo o que pude, logo cedo, pela manhã. Mais tarde, quando saí, vi que as pessoas andavam pelas ruas normalmente. A cidade funcionava, as pessoas iam e viam para suas casas, trabalho, escola, sem nada de especial. Como se nada tivesse acontecido. As ruas continuam cheias, os monumentos com filas imensas, as calçadas lotadas, os canteiros continuam cheios de flor e o céu continua azul. Entrei no ônibus e comecei a reparar nas pessoas. Algo que adoro fazer. Na verdade, gosto de inventar his

Pizza

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Recebi um WhatsApp da minha amiga Ana Flávia, muito simpático, dizendo que estava sentindo falta da gente na Pizzaria Valentina, onde íamos todos os domingos quando estávamos em Brasília. Realmente, o final das noites de domingo, era na Valentina. Todos já sabiam, família e amigos. Quem quisesse se juntar a nós, podia vir que estaríamos lá. Era fácil, pois íamos a pé. Coisa rara em Brasília. Respondi para a Ana que ainda não achamos nenhuma pizza tão boa por aqui. E, é verdade. Adoro pizza. Aos domingos, independente da hora que eu tenha almoçado, do menu, ou da quantidade, eu, a partir das 19h00, já estou pronta esperando pela pizza. Li outro dia um artigo bem interessante que agora não me lembro de quem, sobre “a pizza de domingo”. Segundo o autor, a pizza representa todas as coisas das quais teremos que abdicar no resto da semana.  O domingo à noite é o último momento do final de semana para nos deixarmos levar pelas nossas vontades, seja de comida, ou de outra

Para não ficar parada

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Paris é uma palavra mágica. Ela tem uma capacidade enorme de encantar as pessoas. A cidade é bonita e iluminada. Realmente, cidade luz. A Prefeitura de Paris capricha na iluminação. Como não se encantar com a Torre Eiffell piscando, ou com a imponência do Arco do Triunfo, ou as pontes iluminadas, ou com a beira do Sena e as ruelas com a iluminação meio amarelada que deixa tudo mais romântico. Mesmo quando chove, o asfalto molhado reflete as luzes dos semáforos, (e como tem semáforo na cidade!) e fica tudo lindo, piscando, como uma Broadway. Adoro isso! É uma cidade para namorados. Suas pontes, suas vielas, ruelas, jardins, bares com suas mesinhas apertadas, deixando os casais coladinhos. Tudo leva ao romance. É impressionante como vemos casais tirando selfies nos mais diversos ângulos, nas mais diversas paisagens.  A boemia dos bares de Montmartre, que já foi tantas vezes escrita, descrita, filmada, pintada em tantos quadros. Bares, bistrots, músicos tocando nas ruas, pint