Três curiosos em Paris – Notre Dame, Pompidou, Les Halles


Quem quiser vir a Paris com crianças é bom, para começar, lembrar que as crianças se cansam...Anda-se muito em Paris e a primeira coisa a se pensar é reservar um bom hotel ou, se for o caso, alugar um pequeno apartamento (existem muitos sites de aluguel) para que as crianças fiquem um pouco em casa. Também não se deve fazer muitos programas num mesmo dia. É bom se programar bem e voltar para casa. Criança cansada na rua é sinônimo de choro e ranger de dentes! 






Outra coisa importante é lembrar que, mesmo no verão, em Paris chove. Então, traga capas, guarda-chuvas e galochas!




Os passeios são sempre longos, com muitas caminhadas. Andar em Paris é normal. É coisa de todo o dia. Não aconselho alugar carro. Nos meses de julho e agosto, até que a cidade fica mais vazia e mais fácil de encontrar vaga. No entanto, estacionar é caro e, muitas vezes, quase impossível. Além do mais, se cansar, chame um taxi, ou uber! O que nunca fizemos, porque a gente não se cansa! 

O ideal é fazer uma carteirinha – NAVIGO – que vale a pena quando é uma semana inteira, ou comprar tickets meia entrada (para as crianças) de 3 ou de 5 dias. Andar de trem – o tramway – de metrô e de ônibus é sempre uma aventura para as crianças. São meios de transporte confortáveis e uma novidade para quem está acostumado a usar carro todo dia. Eles se divertiram! A gente é que fica tenso no entra e sai do metrô, ou no sobe e desce das escadas...

E, sim, é bom trazer o carrinho! As crianças menores precisam de um descanso de vez em quando! É trabalhoso? É. Mas tem que trazer, ou comprar um aqui. 

Conhecer os monumentos é muito bom para os adultos. Para as crianças, muitas vezes, é cansativo. O ideal é contar histórias sobre cada um deles.


Por exemplo, para chegarmos até a Notre Dame, andando pela beira do rio Sena, fomos contando histórias sobre o Corcunda de Notre Dame e sobre as gárgulas. Não me lembrava bem a história da Esmeralda, mas fui inventando.....gárgulas que assombram....a paixão do Corcunda pela cigana Esmeralda e assim por diante. Os pequenos ficavam maravilhados e curiosos para chegar logo naquele lugar fantástico, cheio de histórias. Ficaram olhando a Notre Dame, de todos os ângulos para verem as gárgulas, sem nem saber direito o que estavam procurando. E a fantasia tomando conta do imaginário. Então, criem estímulos para as longas caminhadas.




De lá seguimos para o Centre George Pompidou, que é uma construção fantástica e as crianças ficam bem impressionadas com o tamanho e com os “canos” coloridos. É um bom passeio subir pela escada rolante do lado de fora e ver a vista.

Não entramos, pois o tempo era pouco. Mas é um programa que vale a pena. Existe uma programação boa para as crianças – a “Galerie des Enfants”.





Seguimos para o Les Halles. As ruas por ali são sempre muito cheias. O perigo de perder uma criança na multidão é grande. Toda atenção é necessária. Então, não vacile. Se precisar, conte histórias terríveis de crianças que se perderam na multidão. Não sei se é psicologicamente recomendado, mas serve para mantê-los por perto, de mãozinha dada, pelo menos naqueles trechos mais movimentados. Antes encarar uma criança com pesadelo, do que uma criança perdida...




Claro que, para mantê-los atentos, prometi um Lego tão logo chegássemos no Les Halles. Sei que não é muito “politicamente correto”, mas....deu certo!


O Les Halles ficou muito bom depois da reforma. Antes, eu não indicaria para ir com crianças. Hoje está um espaço grande e agradável. As crianças até ficaram soltas, observando a vitrine fantástica de esculturas de Lego. Quando a praça Mandela estiver totalmente pronta, vai ficar ainda melhor.

Em dias de chuva também é uma ótima opção para compras. Encontramos por lá, por exemplo, a Aigle, que tem lindas galochas para as crianças, de diversas cores e estampas.


Fica a dica!

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