Esqui - 2 -


O esqui é um programa para todas as idades.

Quem não quiser enfrentar as dificuldades do esporte, pode simplesmente se proteger do frio e subir por uma das “télécabines” até as pistas, para apreciar a linda paisagem. É ótimo sentar numa das mesas, beliscar uma comidinha, tomar um cafezinho quente, observar os esquiadores, tirar umas fotos e depois descer. É uma boa programação para aqueles que não querem praticar o esqui. 


A cidade também é uma gracinha. Parece que estamos num cartão de natal da Unicef. Sabe aquelas paisagens de vale nevado com casinhas iluminadas e rio congelado? Exatamente! É assim mesmo.
Vale a pena dar uma passeada pelas suas ruelas. À noite, as ruas estavam bem vazias, quase um cenário de filme de terror, mas eu adorei.


Mais cedo, quando as pistas fecham, por volta das 16h30, os esquiadores costumam ir direto para os bares da cidade. Ou então, frequentam as boates e restaurantes um pouco mais tarde. Na família, em uma das vezes que estávamos todos juntos, a turma mais jovem foi finalizar a noite num bar tomando um “genepi”, um licor típico da região. Bem...tem gente que até hoje não pode nem escutar a palavra que passa mal. Na verdade, o licor é bem gostosinho. Mas, como tudo na vida, não se pode exagerar!


A noite começa cedo. Os restaurantes, por exemplo, já recebem seus clientes a partir das 18h30. As lojas ficam abertas até umas 20h00. A cidade se movimenta a partir da hora que as pistas fecham.
As comidas típicas da montanha são deliciosas. Eu adoro: fondue, vários tipos de fondue, raclette, tartiflette, pierrade! Desta vez, comi tanto fondue que estou tendo que me submeter a uma pequena dieta (oh God!). 


Fomos a três restaurantes que recomendo: Eau Petit Pont, que como diz o nome é ao lado de uma pequena ponte – uma gracinha; le Refuge e La Pastoralle. O proprietário deste último é uma simpatia, super conversador. A verdade é que, até o final do jantar, não conseguimos chegar à conclusão se era simpatia ou doses a mais de "genepi"...

Bom, mesmo com a estação não muito cheia é sempre bom reservar. É hábito dos franceses reservar os restaurantes. Quando a gente chega, eles sempre perguntam: “vous avez reservé?”.

No Office du Tourisme tem todas as informações que a gente pode precisar sobre a estação, inclusive um guia com todos os restaurantes.

No entanto, se você preferir ficar em casa – a gente chega exausto depois de um dia de esqui – tem supermercado que dá para comprar de tudo. Não precisa levar nada para a estação. Claro que é um pouco mais caro, mas acho que vale a pena, principalmente porque a gente pode comprar produtos típicos da região, como queijos, salames, presuntos e mel. Tudo muito bom!



Nós fizemos a viagem de carro. Umas 8 ou 9 horas de viagem, saindo de Paris. A estrada é excelente, mas é difícil quando a gente começa a subir a montanha. Preparem o estômago! Optamos pelo carro por ser mais confortável para levar a bagagem que, nem sempre, é muito pequena. As roupas de esqui são volumosas e ainda tivemos que levar lençol, toalha, essas coisas de casa. 






Alugamos, pela internet, um pequeno flat. Chegamos lá, pegamos a chave na imobiliária e pronto. Tudo bonitinho, louça, equipamento de cozinha, como torradeira, cafeteira (não era lá grande coisa...), taças e material de limpeza. Quem quiser pode pedir roupa de cama e de banho, reservando com uma semana de antecedência e, claro, pagando uma taxa extra. É bem organizado e fácil. Na hora de ir embora, como saímos cedo, é só deixar a chave na caixa do correio. 






Em Serre Chevalier tem o Club Med, que é muito frequentado pelos brasileiros. Aliás, os brasileiros frequentam tanto que tem instrutor de esqui que fala português. Não sei o preço do Club Med, sei que é "all inclusive": estadia, bilhete para o esqui e alimentação.

Nós sempre alugamos pequenos apartamentos ou chalés (quando vai mais gente da família) e adoramos comer nos pequenos restaurantes da vila.



O esqui é um programa para todas as idades. Até para as crianças. A estação tem várias pistas para os pequenos e instrutores especializados em diverti-los. E, claro, brincadeiras com o “luge”, um pequeno trenó.

Uma programação que vale a pena para toda a família.

Fica a dica!


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