Inverno e céu azul
Quem me conhece sabe que eu adoro um domingo de chuvas e trovoadas. Isso em Brasília, onde 90% do tempo é de céu azul.
Na verdade, do que gosto mesmo é da combinação: céu azul + tempo gelado. Em Brasília, normalmente, a combinação é: céu azul + tempo quente, muito quente!
Aqui em Paris, ninguém dispensa um domingo de sol. Então, nós e todos os parisienses e turistas saímos para aproveitar o domingo. O tempo era tão convidativo que pensamos em sair de bicicleta, mas acabamos optando pelo velho RER.
É um bom programa. Quem quiser um sanduíche, um simples "croissant" ou ainda um delicioso "pain au chocolat", pode enfrentar a fila do Paul. É tudo bem gostoso!
Continuamos nossa caminhada, vendo ao longe a famosa Roda Gigante de Paris. Ainda não nos aventuramos, mas tenho vontade de tentar.
Fomos na loja Nature et Decouvertes onde sempre tem algumas coisinhas diferentes, como equipamentos de camping, de caminhada, aromas para casa, chás, brinquedos diferentes, livros, etc. Um pouco de tudo.

De lá, fomos até a Rue des Francs Bourgeois, onde tem ótimas lojas. Fica aí a Uniqlo – coqueluche de todos os brasileiros que chegam a Paris. Eu adoro! Os casacos de frio são leves e bem quentinhos. Ótimos para levar na bagagem. As camisas também são super práticas. A gente lava, coloca no cabide para secar e fica perfeita. Precisa passar? Não!😅
Passamos pela Rue des Rosiers. Os restaurantes de Falafel estão sempre lotados. Eu até gosto de Falafel, mas ficar numa fila assim, nem pensar!
Nessa altura do dia, eu já estava louca por um café e aquele ponto do Marais estava cheio demais.
Resolvemos atravessar a Rue de Rivoli e seguir por uma rua que eu adoro – a Rue du Pont Louis Philippe. É uma rua que tem galeria de arte, tem uma papelaria que eu adoro – Paper plus, e também a confeitaria - Aux Merveilleux - que faz doces de suspiro. Claro, como diz o nome, maravilhosos!
Sentamos num café, na esquina de frente para a confeitaria, para tomar o meu cafezinho(finalmente!). Fiquei ali olhando e esperando a fila da confeitaria diminuir. Queria pelo menos, um suspirinho. Não diminuiu. Seguimos adiante, sem o meu docinho e algumas gramas não adquiridas.😏
Na outra esquina, já quase na beira do Rio Sena, tem outro restaurante que eu gosto – o Chez Julien. Fomos lá outro dia e gostei bastante.
Atravessamos a ponte e, mais uma vez, vimos as pessoas aproveitando para passear na margem do rio esperando, com desassossego, a primavera. Aliás, antecipadamente, já vi algumas pessoas deixando seus manteaux em casa e já vestindo casacos mais leves. Acho precipitado, pois a meteorologia anuncia temperaturas negativas para os próximos dias.
Na verdade, do que gosto mesmo é da combinação: céu azul + tempo gelado. Em Brasília, normalmente, a combinação é: céu azul + tempo quente, muito quente!
Aqui em Paris, ninguém dispensa um domingo de sol. Então, nós e todos os parisienses e turistas saímos para aproveitar o domingo. O tempo era tão convidativo que pensamos em sair de bicicleta, mas acabamos optando pelo velho RER.
Descemos no Les Halles, uma das estações mais movimentadas e super central. De lá, podemos ir para vários lugares. Não é nem de
longe a minha estação preferida, mas é a mais, digamos, útil.
Fomos a pé pela Rue Saint Honoré e logo chegamos na Place du
Palais Royal. Como é um lugar de encontro de excursão, sempre tem muito turista.
E, obviamente, muita gente querendo passar golpe em turista. Por isso, toda atenção é pouca. Sempre vem alguém oferecer alguma coisa, ou fazer alguma abordagem. Nós já estamos vacinados!
Passamos pelo Louvre e
rapidamente chegamos ao "Jardin des Tuileries". Um jardim lindo seja no inverno ou no verão.
A passagem central é toda margeada de árvores e estátuas. Um
pouco mais para dentro, nos jardins laterais, uma vasta coleção de esculturas, com obras de Maillol, Rodin e Giacometti.
A história do Jardim é muito interessante. No tempo de Catarina de Medicis, foi um vasto campo de fabricação de "tuiles" = telhas, daí o seu nome. Seu projeto foi do renomado André Le Nôtre. Vale a pena conhecer sua história. Um lugar onde se refugiaram Luis XVI e Maria Antonieta e que mantem, até hoje, as características do projeto do seu paisagista. É no jardim também onde ficam os museus Jeu de Paume e L' Orangerie. Dois museus que valem a visita.
A história do jardim se mistura com a história da França. Quem quiser conhecer mais um pouco pode acessar sua história, por exemplo, no "site": Informações sobre Paris. Mas não falta literatura sobre o assunto.
A história do Jardim é muito interessante. No tempo de Catarina de Medicis, foi um vasto campo de fabricação de "tuiles" = telhas, daí o seu nome. Seu projeto foi do renomado André Le Nôtre. Vale a pena conhecer sua história. Um lugar onde se refugiaram Luis XVI e Maria Antonieta e que mantem, até hoje, as características do projeto do seu paisagista. É no jardim também onde ficam os museus Jeu de Paume e L' Orangerie. Dois museus que valem a visita.
A história do jardim se mistura com a história da França. Quem quiser conhecer mais um pouco pode acessar sua história, por exemplo, no "site": Informações sobre Paris. Mas não falta literatura sobre o assunto.
O passeio por lá é sempre muito agradável. Vemos pais com seus bebês nos carrinhos, crianças correndo, casais idosos andando com seus passinhos curtos, enfim, todos aproveitando.
Na hora do almoço, a disputa é grande por um espaço em volta dos laguinhos, nas famosas cadeiras verdes. Muita gente compra um sanduíche e senta ali no sol para almoçar.
É um bom programa. Quem quiser um sanduíche, um simples "croissant" ou ainda um delicioso "pain au chocolat", pode enfrentar a fila do Paul. É tudo bem gostoso!
Continuamos nossa caminhada, vendo ao longe a famosa Roda Gigante de Paris. Ainda não nos aventuramos, mas tenho vontade de tentar.
Chegamos à Place de la Concorde. Sempre monumental! Os monumentos de Paris são, verdadeiramente, a definição de dicionário de monumental.
A Place da La Concorde é também um dos lugares mais visitados em Paris. O famoso obelisco é seu monumento mais antigo. Foi um presente vindo do Egito, do tempo de Ramsés II e, como ele chegou até à França, naquela época, não sei. Sem dúvida, deve ter sido uma epopeia. Só vendo os detalhes no Museu da Marinha, onde tem toda a história da sua trajetória.
Atravessamos as ruas pelo cantinho e seguimos adiante. De um lado a gente vê a Igreja de la Madeleine, de outro a Assembleia Nacional. Lá na frente, já vemos a Champs Elysées, com o Arco do Triunfo no final e para trás, deixamos o Jardin de Tuileries e o Museu do Louvre.
Atravessamos as ruas pelo cantinho e seguimos adiante. De um lado a gente vê a Igreja de la Madeleine, de outro a Assembleia Nacional. Lá na frente, já vemos a Champs Elysées, com o Arco do Triunfo no final e para trás, deixamos o Jardin de Tuileries e o Museu do Louvre.
Nosso objetivo era o Petit
Palais, a exposição “Les Hollandais a Paris”. Fomos margeando o rio Sena. A
vista é linda: o rio Sena, a Torre Eiffel e a ponte Alexandre III. Vale a pena
parar e apreciar. As margens do rio já começam a voltar ao normal, depois das inundações do mês de fevereiro.
Logo chegamos ao Petit Palais. O conjunto Grand Palais / Petit Palais foi construído para a Exposição Universal de 1900. Não tem como não admirar esses dois grandes prédios, projetados pelo arquiteto Charles Girault. No entanto, decepção! Uma grande fila para entrar para a exposição nos desanimou completamente. Ou seja, programa adiado.
Bom, diante da frustração momentânea, optamos por ir almoçar. Resolvemos testar o Mme. Shawn. Um restaurante de comida tailandesa. Recomendação de uns amigos brasilienses
que por aqui estiveram.

Lá fomos nós de Metro até a Place de la République. Não tivemos dificuldade para encontrar o restaurante. Acho que tem comida "thay" melhor em Paris.
Lá fomos nós de Metro até a Place de la République. Não tivemos dificuldade para encontrar o restaurante. Acho que tem comida "thay" melhor em Paris.
De lá, descemos a pé para o Marais, sempre um ótimo programa aos
domingos, pois as lojas ficam abertas.
Se o programa é bom, claro que nós não éramos os únicos...Simplesmente, tudo lotado! Uma verdadeira multidão criava engarrafamento de gente nas ruelas.
Fomos na loja Nature et Decouvertes onde sempre tem algumas coisinhas diferentes, como equipamentos de camping, de caminhada, aromas para casa, chás, brinquedos diferentes, livros, etc. Um pouco de tudo.
De lá, fomos até a Rue des Francs Bourgeois, onde tem ótimas lojas. Fica aí a Uniqlo – coqueluche de todos os brasileiros que chegam a Paris. Eu adoro! Os casacos de frio são leves e bem quentinhos. Ótimos para levar na bagagem. As camisas também são super práticas. A gente lava, coloca no cabide para secar e fica perfeita. Precisa passar? Não!😅
Passamos pela Rue des Rosiers. Os restaurantes de Falafel estão sempre lotados. Eu até gosto de Falafel, mas ficar numa fila assim, nem pensar!
Nessa altura do dia, eu já estava louca por um café e aquele ponto do Marais estava cheio demais.
Resolvemos atravessar a Rue de Rivoli e seguir por uma rua que eu adoro – a Rue du Pont Louis Philippe. É uma rua que tem galeria de arte, tem uma papelaria que eu adoro – Paper plus, e também a confeitaria - Aux Merveilleux - que faz doces de suspiro. Claro, como diz o nome, maravilhosos!
Sentamos num café, na esquina de frente para a confeitaria, para tomar o meu cafezinho(finalmente!). Fiquei ali olhando e esperando a fila da confeitaria diminuir. Queria pelo menos, um suspirinho. Não diminuiu. Seguimos adiante, sem o meu docinho e algumas gramas não adquiridas.😏
Na outra esquina, já quase na beira do Rio Sena, tem outro restaurante que eu gosto – o Chez Julien. Fomos lá outro dia e gostei bastante.
Atravessamos a ponte e, mais uma vez, vimos as pessoas aproveitando para passear na margem do rio esperando, com desassossego, a primavera. Aliás, antecipadamente, já vi algumas pessoas deixando seus manteaux em casa e já vestindo casacos mais leves. Acho precipitado, pois a meteorologia anuncia temperaturas negativas para os próximos dias.
Passamos devagar pela Île Saint Louis, que também estava
cheia de gente pelas ruas e bares. Definitivamente ninguém quis perder esse
domingo de sol.
Voltamos margeando o Sena. Dessa vez, pela margem esquerda –
a “Rive Gauche”. Passamos pelos "bouquinistes", onde sempre tem uma novidade. Quer
dizer, uma novidade antiga. É...acho que isso é possível!
E aí, passando pela lateral da Notre Dame, não tem como não
parar e admirar a sua grandiosidade e a sua beleza! É aquela tal monumentalidade de Paris, que tem a capacidade de nos emocionar com seus monumentos! Assim, finalizamos
o nosso passeio. Hora de voltar para casa.
Domingo de sol pra francês é assim, pé na rua. Fica a dica!
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